O Butiá: almoço, piquenique e burger em uma fazenda na beira do Guaíba, pertinho de Porto Alegre

O Butiá é um lugar incrível, uma antiga fazenda à beira do lago Guaíba, localizado na região metropolitana de Porto Alegre, a mais ou menos 1h da capital. Ele fica bem próximo ao Parque Estadual de Itapuã, em Viamão.

Eu já estive lá três vezes, em diferentes ocasiões: na primeira vez, em março de 2018 eu fiz o passeio de barco, comi um hambúrguer e assisti a um show durante o pôr do sol. Em outubro do mesmo ano eu fui conhecer o almoço. Em outubro de 2020 eu voltei para um piquenique e mais um pôr do sol, seguindo todos os cuidados da pandemia.

Como chegar

A fazenda fica localizada na Rodovia Frei Pacífico, em Viamão (RS), a mais ou menos 40km de Porto Alegre. Quando se faz a reserva pelo site eles enviam um email com mais informações de como chegar.

O tempo para chegar até lá pode variar de acordo com o trânsito, mas geralmente é em torno de 1h.

Acho que não tem transporte público até lá, então o jeito mais prático é ir de carro. Há também quem vá de barco…

Caso você opte por ir de Cabify/Uber/etc, vale a pena já agendar a volta.

O que fazer por lá: comer e beber em meio à natureza

É possível almoçar, fazer um piquenique ou comer  hambúrguer no final da tarde. Não está com fome? Eles têm baldinho com cervejas e algumas opções de vinhos/espumantes (garrafa ou taça), além de bebidas não alcoólicas.

Almoço

O almoço tem um menu fechado com cinco etapas, com ingredientes geralmente locais/orgânicos. Ele custa R$ 130 por pessoa e tem opção de menu kids.

Para ler o post completo sobre o meu almoço por lá é só clicar aqui. Já adianto: foi sensacional!

Piquenique

Sabe aqueles piqueniques com cesta e toalha xadrez? O do Butiá é assim, um piquenique “Pinterest”.

O piquenique funciona na parte da tarde e, quando você faz a reserva através do site, você escolhe um horário para retirar a cesta.

Eu estive lá semana passada (outubro de 2020), com todos os cuidados necessários em função da pandemia.

O que vem na cesta: dois pães de fermentação natural, sendo um integral e outro baguete, queijos artesanais brasileiros (produzidos a partir do leite cru da vaca), copa artesanal, geléia, manteiga de limão bergamota, caponata de legumes, pesto, mel de Itapuã, dois brownies, dois muffins, bergamotas, bananas e maçãs.

Tudo super caseiro e gostoso, sendo a maioria produzido no Butiá. Que piquenique maravilhoso!

Para beber, pedimos um espumante brut rosé da Bodega Sossego, uma vinícola que eu adoro!

A cesta custa R$ 180 e é recomendada para duas pessoas, mas ela serve muito bem (muito bem mesmo)! Mais informações aqui.

Hambúrguer

O hambúrguer é servido a partir das 16h e custa R$ 48 – e essa foi a minha escolha na minha primeira visita ao Butiá, em março de 2018. Eu cheguei no meio da tarde e depois de fazer o passeio de barco, pedi um hambúrguer pra curtir o final da tarde, o pôr do sol e o show do Marmota Jazz.

Só tinha uma opção de hambúrguer e ele tava maravilhoso: 180g de carne, pão artesanal (produção própria), queijo colonial, confit de cebola, chutney de maçã, mostarda dijon, alface, tomate e batatas bravas de acompanhamento.

Para beber nós pedimos uma garrafa de um vinho rosé da Vinícola Pericó, de Santa Catarina. Pra conferir a carta completa de bebidas é só clicar aqui.

O que fazer por lá: atividades

Além de comer e beber muito bem, o Butiá também oferece atividades em terra e na água, como as trilhas no Parque Estadual de Itapuã e o passeio de barco até a Lagoa dos Patos.

• As trilhas partem do próprio Parque Estadual de Itapuã e é preciso ir até lá de carro. O valor por pessoa é R$ 35, que é pago diretamente para o condutor ambiental local. Tem diferentes opções de horários. Mais informações aqui.
• O passeio de barco (R$ 60) sai do próprio Butiá, tem duração de 1h e percorre algumas praias desertas, mostra o Parque Estadual de Itapuã sob uma perspectiva diferente, o limite da mata atlântica (no Sul do Brasil) até chegar na Lagoa dos Patos. Durante essa viagem de 1h ficamos cercados de natureza e lugares que marcaram a Revolução Farroupilha (20 de setembro de 1835 – 1 de março de 1845).

O barco tem capacidade para umas 6 pessoas, ele é inflável, mas tem a base rígida e todos devem usar colete salva-vidas. Tem diferentes horários de saída e nós optamos pelo das 16h30.

Fim de tarde: pôr do sol

O pôr do sol é um dos meus momentos favoritos do dia. Por mais clichê que seja, para mim é sempre diferente, sempre um momento único. Aqui em Porto Alegre a gente tem sorte de poder ver o sol se pondo no Guaíba – um dos principais cartões postais da cidade. ♥

Na primeira vez que eu estive no Butiá o final de tarde estava um espetáculo à parte e vimos o pôr do sol ao som da banda Marmota Jazz.

Em outubro deste ano (2020), curti o pôr do sol depois do piquenique. Que dia especial!

Mais informações

• Independente do programa, é necessário fazer reserva prévia. As vagas são limitadas e não é possível entrar na fazenda sem ter o nome na lista e uma senha.
• O Butiá abre aos finais de semana e feriados, mas em algumas ocasiões fecha para eventos fechados. Ele abre o ano inteiro e acho que cada estação deve ter o seu charme;
• Leve repelente e protetor solar. Se você pretende ficar até o sol se por, indico levar uma canga para sentar no chão ou até mesmo uma cadeira de praia – embora eu tenha visto algumas espreguiçadeiras espalhadas por lá;
• Vá com roupa e calçado confortável;
• A água da região é própria pra banho, e inclusive já vi crianças na água.
• O local é pet friendly;
• Não é cobrado ingresso, tem uma consumação mínima de R$ 30, exceto em dias de show, onde é cobrado ingresso à parte.
• Durante a pandemia os horários e a programação podem sofrer alterações, vale a pena ficar atendo;
• Mais informações aqui.

Não é um programa barato, mas é um passeio incrível, daqueles que têm cara de final de semana e dão uma energia maravilhosa. E o bom é que quando estamos lá, ao ar livre, no meio de toda aquela natureza, parece que estamos longe da capital e do barulho todo, mas na verdade estamos aqui do ladinho.

Sabe aqueles lugares que a gente vai embora já querendo voltar? O Butiá é assim!