No primeiro post sobre Inhotim eu reuni dicas práticas com informações sobre o instituto: como chegar, quantos dias ficar, hospedagem, ingresso, alimentação, compras, como eu organizei o tour dentro do museu e por aí vai.
Também expliquei que as atrações são divididas por trilhas e cores e contei como organizei o meu tour. Pra ler tudo isso é só clicar aqui.
Como explorar Inhotim em 1 dia
A ideia desse post aqui é reunir algumas das obras do parque, de forma meio randômica, sem explicações aprofundadas e sem conseguir ilustrar toda a beleza e grandiosidade de Inhotim.
As obras e instalações mudam de tempos em tempos, então pode ser que você não encontre tudo isso por lá, mas com certeza vai encontrar muita coisa incrível e muita inspiração.
Decidi começar pela trilha laranja, a partir do Café das Flores e no sentido horário. Quando fizemos a volta completa nós atravessamos rapidamente a trilha amarela e fomos para a trilha rosa, onde almoçamos, subimos e depois descemos, finalizando no centro da trilha amarela. Parece complicado, mas olhando o mapa dá pra entender a lógica.
Trilha laranja
Trilha laranja: Troca-troca, de Jarbas Lopes
Trilha laranja | Bean Drop Inhotim (Queda da Vinha Inhotim), de Chris Burden
Durante a sua instalação em Inhotim, um guindaste de 45m de altura lançou numa poça de concreto fresco as 71 vigas que compõem a obra, durante 12h, em uma ação performática que remete às situações extremas. As obras de Chris, ao longo dos anos, deslocou sua prática artística para as esculturas de grande porte, que propõem uma reflexão sobre o sujeito em relação com os ambientes sociais e as instituições culturais.
Essa obra é a recriação da original realizada e destruída três anos depois no Art Park, em 1984.
Trilha laranja | Viveiro Educador
Trilha Laranja | Galeria Psicoativa Tunga
Natureza por todos os lados, o tempo inteiro. Isso é, sem dúvida, o mais incrível de Inhotim.
Trilha laranja | Viewing Machine, de Olafur Eliasson
Trilha laranja | Folly, de Valeska Soares
O interior da galeria é escuro e as paredes também são espelhadas. Do centro para as paredes há uma projeção com dançarinos solitários, que aparecem e desaparecem com leveza ao som de The Look of Love, da Dusty Springfield. Por conta dos espelhos e do formato da galeria, a imagem se multiplica e faz com que os dançarinos solitários se encontrem. Ouvi dizer que essas imagens eram de um bailinho da cidade. Parece difícil de entender, mas achei um vídeo aqui.
Trilha laranja | Galeria Adriana Varejão
Reune fotografias, pinturas, esculturas e instalações. Dos trabalhos expostos ali, um dos mais famosos, sem dúvida, são os conjuntos de a
Os azulejos retratam plantas alucinógenas de diversas regiões do mundo.
Trilha amarela | Resíduo florestal, de Hugo França.
Esse nome requintado define ironicamente as obras de Hugo, os vários bancos de madeira que estão espalhados por Inhotim.
Trilha amarela | Boxhead, de Paul McCarthy
Trilha amarela | Galeria True Ruge
Que lugar lindo!
Trilha rosa | Redondo Beach, de Doug Aitken
Pavilhão de vidro e aço e um poço tubular de 202m de profundidade com microfones e equipamentos de amplificação sonora que conseguem captar os sons da terra. É incrível!
Trilha rosa | De Lama Lâmina, de Mathew Barney
Criada especialmente para Inhotim, a obra fica em uma área afastada do parque que apresenta uma reflexão sobre a preservação ambiental.
Trilha rosa | Galeria Claudia Andujar
Trilha rosa | Galeria Miguel Rio Branco
Trilha rosa | Sem título, Edgar de Souza
Trilha rosa | Narcissus garden, de Yayoi Kusama Nagano
Inspirada em uma antiga obra do próprio Yayoi que participou da 33a Bienal de Veneza, a versão de Inhotim de 500 esferas de aço inoxidável que flutuam sobre o espelho d’água do Centro Educativo Burle Marx. O Narcisos Garden é inspirado no mito de Narciso.
Trilha rosa | Invenção da cor, de Hélio Oiticica
Trilha amarela | Galeria Cildo Meireles
Espero que tenham gostado do tour!
Dá um orgulho ter um espaço tão incrível aqui no Brasil! ♥